domingo, 5 de junho de 2011

EU E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Acredito que meu relacionamento com a natureza começou muito cedo. Lembro, quando criança, adorava passar minhas férias para “fora” como se dizia, no interior, no campo, na mata, olhar as vacas, ovelhas, cavalos, ir pescar. Não me importava passar as férias todas no campo, preferia isso a ficar na cidade.

Depois, adulta, já se começava a falar em poupar água, luz, se preocuparem com o desmatamento. Bem depois, apareceu a preocupação com o lixo. Eu sempre achei a coisa mais normal do mundo esses cuidados que no meu ponto de vista deveriam de sempre ter existido. Mas a ganância, o egoísmo do ser humano sempre foi algo medonho.

Quando aconteceu uma das maiores secas na nossa cidade, alguns anos atrás, não recordo a data, falavam (alguns ainda continuam falando) muito em poupar água, não lavar calçadas, carros, etc. Passou aquela fase crítica, o povo esqueceu e mesmo continuando as campanhas de conscientização parece que muitos não dão nenhuma importância, é como diz aquele ditado: “só se dá valor quando falta”.

Até hoje, só lavo as calçadas com a água da máquina de lavar roupas ou com a água da chuva. Não lavo mais o carro, quando acho que está muito sujo deixo na chuva e depois lavo com balde. Não deixo mais torneiras abertas, luz só no ambiente em tiver gente, entre tantas outras coisas que todos nós podemos fazer.

Com meus alunos, procuro todos os anos trabalhar a questão do meio ambiente, na parte de Estatística, direciono sempre para o desmatamento, o consumo de água, o lixo, a reciclagem de lixo, o aquecimento global, etc. Assim eles tomam conhecimento como se chega aos dados estatísticos que se vê na mídia, fazem pesquisa de campo, coletando os dados, organizam esses dados em tabelas, depois passam para os gráfico e ao mesmo tempo, vão se conscientizando dos problemas e fazendo com que as comunidades que fazem parte, também se conscientizem.

Não podemos mais continuar a olhar só para as quatro paredes que nos cercam, nossa casa é a Cidade onde moramos, o Estado a que pertencemos, assim como o País, enfim nossa casa é o nosso Planeta Terra. Quem são os responsáveis? O Prefeito, o Governador, o Presidente as autoridades de todo esse Planeta? Não. Não só eles. Somos todos responsáveis. Não adianta ficar esperando que alguém faça alguma coisa, se cada um começar a fazer a sua parte essas ações irão contagiando os demais, aquele que varre o seu pátio, a sua calçada mas coloca o lixo para a rua achando que a rua não faz parte da sua casa, vai começar a ficar com vergonha quando olhar o cordão da calçada e a rua na frente do vizinho estiver limpo e na frente da sua casa está sujo. Com certeza ele vai mudar de comportamento. O que vai salvar nosso Planeta é essa mudança de atitudes, de ações, de pensamento.

Penso que como professores, é nossa responsabilidade despertar em cada aluno o sentimento de participação, de responsabilidade, compreender o que se passa a nossa volta, ser capaz de buscar uma sociedade mais equilibrada e que seja sustentável. Como Luiz Antônio Ferraro nos diz em seu livro, “... os ambientalistas, incluídos os educadores e educadoras ambientais, perceberam que a situação atual em que se encontra o Planeta Terra deve-se à nossa alienação em relação aos demais integrantes da Natureza, às outras formas de vida com as quais partilhamos o mundo.” Daí a importância da Educação Ambiental para a formação de homens com uma nova forma de encarar a relação do ser humano com a natureza, baseada numa nova ética, que pressupõe outros valores morais e uma forma diferente de ver o mundo.

Para encerrar, uma reflexão: "AQUELES QUE PASSAM POR NÓS, NÃO VÃO Sós, NÃO NOS DEIXAM SÓS. DEIXAM UM POUCO DE SI, LEVAM UM POUCO DE NÓS."SAINT-EXUPÉRY

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Essa história com certeza tem tudo a ver comigo.

Seu Pendrive tem Blutufe?

Estorinha bem bolada, mostrando a rapidez da modernidade, difícil, quase impossível, para os madurinhas e madurinhos acompanharem! Não deixem de ler!

Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:
Moça, vocês têm pendrive?
Temos, sim.

O que é pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.
Bom, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.

Ah, É como um disquete...
Não. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.
Ah, tá bom. Vou querer.
Quantos gigas?
Hein?
De quantos gigas o senhor quer o seu pendrive?
O que é giga?
É o tamanho do pen.
Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.
Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
Ah, tá. E quantos tamanhos têm?
Dois, quatro, oito, dezesseis gigas...
Hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.
Neste caso, o melhor é levar o maior.
Sim, eu acho que sim. Quanto custa?
Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
Como?
É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.
USB não é a potência do ar condicionado?
Não, aquilo é BTU.
Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.
USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.
Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha? Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pendrive.
Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
Quem sabe o senhor liga pra ele?
Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda nem aprendi a discar.
Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, flash, filmadora, radio AM/FM, TV digital, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless....

Blu... Blu... Blutufe? E micro-ondas? Dá prá cozinhar com ele?

Não senhor. Assim o senhor me faz rir. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.

Pra que serve esse tal de blutufe?
É para um celular comunicar com outro, sem fio.

Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...

Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
Ah, e antes precisava fio?
Não, tinha que trocar o chip.
Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...
Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.
Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?
Momentinho... Deixa eu ver... Sim, tem chip.
E faço o quê, com o chip?
Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.

Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples?
Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...
Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde... pronto, está chamando.
Haroldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta: Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pen drive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura.

Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.

Que idade tem seu filho?
Vai fazer dez em março.
Que gracinha...
É isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.
Certo, senhor. Quer para presente?


Mais tarde, no escritório, examinou o pendrive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes! Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa. "Máquina infernal", pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberá compreender.
Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um 'havy metal' infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo. Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:
-Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.


Teu celular tem entrada USB?
É lógico. O teu também tem.

É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pen drive e ouvir pelo celular?
Se o senhor não quiser baixar direto da internet...

Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:
Sabe que eu tenho Blutufe?
Como é que é?

Bluetufe. Não vai me dizer que não sabe o que é?
Não enche, Haroldo, deixa eu dormir.

Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?
Claro que lembro, Haroldo. Hoje é bem melhor, né?
Várias coisas numa só, até Bluetufe você tem. E conexão USB também.
Que ótimo, Haroldo, meus parabéns.

Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.
Ué? Por quê?

Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei já está superado.
Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.

Ué? A nossa estragou?
Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.

Tudo isso?
Tudo.

A nova vai ter blutufe?
Boa noite, Haroldo, vai dormir que eu não agüento mais...

(o autor é desconhecido, mas pode ser algum de nós, ou alguém, que nasceu nos anos 50, 60,70, 80, até nos 90, mas, de qualquer maneira e uma boa aula ! ! !)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

NOSSA MISSÃO

“O professor é um semeador cuja habilidade maior é cultivar terrenos de todas as espécies por meio de instrumentos, no mínimo, peculiares: a palavra, o amor, o afeto, o respeito, a dedicação e a esperança. Essas são as ferramentas utilizadas no exercício diário do magistério, uma espécie de agricultura mágica que possibilita não só o alimento do corpo, mas também do espírito. O educador é esse ser real, mas, ao mesmo tempo, místico, porque lança sementes àqueles que serão os homens e mulheres do futuro. Sua missão possibilita a transformação, a renovação e a vitalidade de novas colheitas e novos frutos. Ser um educador/semeador significa proporcionar aos aprendizes das salas de aula do mundo os saberes necessários à realização dos sonhos e da transcendência”.

Autor Desconhecido

domingo, 23 de novembro de 2008

O QUE SERÁ DO POVO GAÚCHO?
Ultimamente tenho me perguntado muito isso: O que será do povo gaúcho? Onde anda aquele povo heróico e aguerrido? Sim, porque quando vejo na televisão, em jornais, os absurdos realizados pelo governo e olho a minha volta esse povo tão sofrido, correndo de um lado para outro, com a única preocupação de sobreviver, não poderia ser de outra maneira, vem outra pergunta: Será que não é isso que o governo quer mesmo? Sim, porque cansado, o povo não tem tempo de prestar atenção no que está acontecendo ao seu redor. Quando chega a noite, fatigado, senta em frente a TV e quais notícias que assiste? Eleições nos Estados Unidos, crimes, guerras entre gangs pelos pontos de drogas, assaltos, seqüestros, corrupção, futebol e outras coisas. Mas e as notícias como: Onde estão sendo aplicados os impostos? Políticos prestando contas de seus atos? Apresentação dos projetos, pelo governo, nos mostrando onde estão investindo o que a lei determina, na educação, saúde, segurança, e assim por diante? Será que isso interessa mesmo?
Será que o povo não tem tempo ou não quer enxergar o que está acontecendo. A governadora deu um aumento considerável para seus secretários e para si mesma, seu salário passou a ser de R$ 17 mil por mês, eu nem consigo me imaginar ganhando isso por mês, alguém vai dizer: mas ela é a governadora! Tudo bem, ela tem suas RESPONSABILIDADES, concordo, não tiro seu mérito, mas por que ela é contra um professor ter como piso R$ 950 reais? Por que ela é contra, em cima desse piso, o professor ter suas vantagens? Será que o professor não tem responsabilidades em suas mãos também? Será que o professor, consciente da função que desempenha, não precisa investir em sua formação? Não quero ganhar de salário o mesmo que a governadora, apenas o que está na lei. Cobram tanto do professor em termos de qualidade, mas quais as condições dadas para isso?
Será que o povo sabe que o governo tem que investir, 35% do orçamento em educação, e que isso está na lei? Será que esse povo se preocupa com isso, já que ele enfrenta tantas dificuldades no seu dia? Será que, apesar do cansaço, ele sabe que se lutasse agora, para que o governo cumpra com o que determina lei, seus filhos teriam um futuro melhor?
Sempre tenho a impressão que quando tem uma greve no magistério, como essa que estamos vivendo agora, a população se posiciona contra, felizmente não são todos, mas a maioria, talvez porque a preocupação do governo seja desde o início colocar a opinião pública contra os professores, assim enfraquecendo o movimento. Por quê? Agora imaginem um movimento forte, com toda a comunidade, principalmente pais e alunos juntos, cobrando, exigindo, nem precisa dizer quem sairia ganhando e quem sairia perdendo. E isso é um bom negócio para o governo? Sei que alguns vão dizer por que falo dos pais e alunos estarem juntos conosco se muitos professores não participam da greve! Infelizmente tem colegas que não estão em greve mesmo. Por quê? Talvez medo, acomodação, desiludido, e muitos outros motivos assim como o povo em geral. Mas, por isso que pergunto novamente: O QUE SERÁ DESSE POVO?
Que bom, se o magistério não precisasse fazer greve para se fazer ouvir, para lembrarem que o professor precisa ter aumento salarial como outra classe qualquer, não precisasse fazer greve para fazer valer seus direitos, que estão na lei e que assim mesmo querem nos tirar. Se não são as greves quem vai se comprometer e olhar pelo magistério? Quem se compromete em não deixar que injustiças sejam feitas, desmandos sejam cometidos?
Será que é preciso dizer que um povo educado, não tem grandes problemas com saúde, com segurança? O problema é que, para se investir de verdade em educação, é preciso dinheiro, e os resultados não são imediatos, se percebe resultados a médio e longo prazo, o que não interessa aos políticos.
OUTRA PREOCUPAÇÃO MINHA: SERÁ QUE O GOVERNO JÁ PERCEBEU QUE PODE PINTAR O SETE, FAZER E ACONTECER, MANDAR E DESMANDAR, QUE O POVO NÃO VAI SE MANIFESTAR?
DESABAFO DE UMA PROFESSORA
Nesse momento de incertezas, de angústias, quando me pergunto a quem recorrer, dá uma vontade danada de gritar.
É por isso que recorro a internet, não sei se alguém vai ler ou não, mas é um desbafo que faço, em busca de justiça. É preciso que saibam o que está acontecendo neste momento com os professores e governo.
Sou professora há 28 anos, sempre em sala de aula, e amo muito a minha profissão, mesmo lutando contra as dificuldades nunca pensei em trocar de profissão, como muitos fazem, seria mais fácil abandonar o magistério e deixar que outros colegas lutassem, mas não ficaria com a minha consciência tranqüila, prefiro ficar e lutar pela melhoria da educação em nossas escolas.
Enfrentamos um momento de autoritarismo que nunca tinha vivido antes, nem mesmo na época da ditadura, quando a governadora, por questão de pura intransigência, se nega a negociar com os professores para que possamos voltar às aulas sem descontar os dias parados, para que essas faltas não venham a nos prejudicar futuramente quando for a época da aposentadoria. Já nem falo em licença prêmio, por mais que tenhamos direito, faz muito tempo que os professores não usufruem desse benefício, pois o governo não autoriza que se tire licença prêmio. É apenas mais um exemplo do que acontece com os direitos que temos, mas o governo não permite que possamos usufruir.
A senhora governadora fala que o magistério tem que ser tratado da mesma forma que as demais classes, tudo bem, mas ela esquece que os professores sempre recuperam os dias parados, mesmo que para isso seja preciso trabalhar em nossas férias. Chamo de FÉRIAS, apenas porque não preciso ir à escola, porque férias mesmo, teria que ser um período onde o professor pudesse sair, passear, viajar, mas com o salário que temos isso não é possível. Mas não quero falar sobre questões financeiras, pois a greve atual não é para se discutir aumento salarial, mas sim para que seja cumprida a Lei Federal que nos proporciona um piso salarial e para que não se tire os direitos conquistados ao longo dos anos, que resultou no nosso plano de carreira que temos hoje, o qual a governadora quer mudar tirando nossos benefícios conquistados com muita luta.
A população no geral é contra que se faça greve, dizem para usar outros recursos, mas pergunto que outro recurso? Num governo que não se consegue dialogar, pois sempre se recusou a receber o Cpers, que é o sindicato que representa os professores.
Pergunto ainda: Se não fosse através de greves, qual o governo que perceberia que os professores também precisam de aumento? Mesmo que não seja o mesmo índice de aumento que outras classes ganham e que não precisam lutar para conseguir.
Se não fosse através da greve, quem saberia que a governadora colocou na Câmara um projeto que vem em prejuízo do professor e lutaria para que isso não acontecesse?
Quem sabe que a intenção da governadora, para o próximo ano, não é aplicar os 35% em educação como está na lei? O que a população vai fazer para que ela cumpra com a lei?
Será que vamos aceitar um governo ditador que decide entre quatro paredes o que vão fazer ou deixar de fazer e o povo vai apenas abaixar a cabeça e aceitar?
Quando falo em 35% de investimento na educação é bom lembrar que isso não é aumento salarial para o professor, mas sim é para melhoria em nossas escolas que encontram-se sucateadas, algumas em péssimas condições, sem falar nos repasses para as escolas que cada vez vem diminuindo a ponto de não ter como comprar merenda para os alunos.
Cada governo que assume se preocupa menos com a educação, mas este é o pior de todos com certeza. E por que isso? Porque o povo não cobra dos políticos depois que eles assumem seus cargos depois de eleitos. Quando os professores fazem uma greve, é muito raro ver pais ou alunos juntos, lutando exigindo do governo uma postura de respeito para com a educação. O dia que houver essa união, com certeza o governo vai pensar muito antes de tomar decisões arbitrárias que não sejam em benefício ao povo.
Para finalizar, estou fazendo um pedido se socorro, que alguém olhe por nós, não é possível que nos deixem nas mãos de um governo autoritário, que por “birra”, não quer fazer um acordo, tomando atitudes claras de apenas nos prejudicar, pois não tem outra explicação. Queremos voltar para a escola, queremos recuperar as aulas, como sempre foi feito, então por que toda essa situação? É por maldade? Por intransigência? É esse o jeito novo de governar?
Obrigada por pelo menos me ouvirem.

Professora Gislaine Lorencena

sábado, 30 de agosto de 2008

COMO O COMPUTADOR CONTRIBUI PARA A TRANSFORMAÇÃO DA ESCOLA, DA APRENDIZAGEM E DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Acredito que a educação está dividida em duas épocas: antes dos computadores e depois dos computadores. Na primeira a comunicação entre professor e aluno acontecia apenas em sala de aula. O que não quer dizer, que isso não aconteça hoje ainda, não podemos esquecer que a maioria dos alunos e, muitos professores, não possuem computador e quando precisam utilizar é preciso vir à escola, o que representa uma dificuldade por falta de tempo.


Quem dispõe desse recurso é uma maneira de estar mais próximo, pois permite uma comunicação mais constante entre professor e aluno, acontecendo uma troca de informações, idéias, onde o professor pode enviar aos seus alunos atividades ou gabarito de questões trabalhadas em aula, por exemplo, assim mesmo distante fisicamente, estar mais próximo de seus alunos.


Há algumas décadas atrás o professor tinha como único recurso para suas aulas, o quadro-negro e giz, com o tempo apareceram as calculadoras com bobinas de papel e manivela, depois evoluíram para as elétricas e assim por diante, até os dias atuais. Hoje, dispomos de recursos tecnológicos nunca imaginados em épocas passadas, como os computadores, cada vez mais sofisticados.


Quando imaginaríamos a possibilidade de podermos entrar em contato com nossos alunos, fora da sala de aula e ainda mais, podermos nos comunicar com eles em tempo real, mesmo estando em lugares diferentes?


Então, como o professor não procurar o aperfeiçoamento? O uso da tecnologia em sala de aula se faz necessário já que possibilita um ensino e uma aprendizagem mais criativa e atualizada. As tecnologias vêm derrubando as paredes da sala de aula, levando o aluno e o professor, a uma educação voltada para a realidade.

Lembrando que a inclusão da tecnologia na Escola, só acontecerá, se o educador mudar a sua postura, ou seja se ele quer realmente mudar, não estiver acomodado, com medo do novo.

As salas de informática devem ser mais freqüentadas pelos professores e seus alunos, devem deixar de ser vistas como algo complicado, difícil de ser usada, para isso devemos ir em busca de aperfeiçoamento e acompanhar os novos tempos em que observamos mudanças e avanços tecnológicos a cada minuto. Não podemos ficar parados no tempo e no espaço, pois o universo está em movimento e este movimento gera constantes mudanças.


Vamos procurar melhorar sempre, através de cursos e de trocas de experiências, na qualidade de professores, não devemos ser rotulados como antiquados, não importa a nossa idade, precisamos ser modernos e falar a mesma linguagem dos nossos alunos, para que nossos objetivos sejam alcançados com sucesso.


Se faz necessário essa busca, com urgência, para que possamos acompanhar nossos alunos no conhecimento e no manuseio dessas máquinas. O que é preciso? Cursos específicos para cada disciplina, como Matemática por exemplo, onde nós professores dessa área, possamos ministrar aulas usando esse precioso recurso, “adorado” pelos alunos, tornando as aulas mais agradáveis. Portanto colegas, vamos “arregaçar as mangas”, ânimo, vamos à luta! Em busca de novos vôos...! Como educadores, sabemos melhor que ninguém, que o aprendizado é contínuo. Temos que estar sempre atualizados e abertos para o novo.


Beijos!



MANUAL DO BLOGUEIRO


O que é um BLOG?

É mais uma ferramenta da rede que podemos utilizar gratuitamente em alguns sites. É como um diário eletrônico que as pessoas criam na Internet. É diariamente atualizado. Permite ao usuário, além de fazer diários, fazer relatos online, expor pensamentos, emoções, pontos de vista e compartilhar com outras pessoas de todos os cantos do mundo, numa total interação, pois permite a participação do leitor nos temas abordados. É possível inserir imagens, fotos, mapas, sons, etc.


Quais as vantagens do BLOG?


Permite que os usuários publiquem temas de seu interesse sem a necessidade de saber como são construídas páginas na Internet e sem conhecimento técnico especializado.


Como criar um blog?


1º) Conhecer as regras de privacidade e política de conteúdo;

2º) Ter ou criar uma conta. Exemplo Gmail do Google;

3º) Criar um nome para o seu BLOG;

4º) Crie um endereço URL exemplo: http://.nome e verifique a disponibilidade;
5º) Definir os assuntos que serão tratados, discutidos, informados no seu BLOG;

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5º) PUBLICAR POSTAGEM.


AGORA É SÓ PRATICAR!


Fonte:

Os passos para a criação do blog, são dicas do meu próprio entendimento ao realizar o curso do PROINFO, que foi proporcionado na minha escola pelo governo federal e seguindo o site www.revistadoblogueiro.blogger.com.br/